sábado, 16 de maio de 2009

Nativos Digitais e Imigrantes Digitais

Nesta actividade tivemos a oportunidade de reflectir sobre dois textos de Marc Prensky, relacionados com dois conceitos: nativos digitais e imigrantes digitais.
Esta actividade, sendo a primeira, teve uma importância acrescida, pois permitiu-nos tomar consciência sobre quais as competências digitais dos jovens actuais. Os jovens actuais possuem competências ao nível da utilização das novas tecnologias, competências essas que desenvolveram desde muito cedo nas suas vidas. Os jovens utilizam aparelhos electrónicos desde a pequena infância e estão habituados a viver com estas novas tecnologias. Possuem assim um conjunto de competências naturalmente adquiridas, pois nasceram na era da "tecnologia para todos". Quando falamos em jovens, não abrangemos com esta expressão todos os jovens, mas uma percentagem significativa de jovens. O acesso a aparelhos de televisão, ao cinema, à música, aos telemóveis, à Internet, é hoje um acesso muito globalizado, pelo que estamos a falar de um grupo muito significativo de jovens. Estes são assim designados como "nativos digitais". Em contraponto, aqueles que apenas já na sua fase adulta, tiveram contacto com as tecnologias globais demonstram formas menos naturais para lidar com as mesmas. São os "imigrantes digitais". Estas tecnologias não fizeram parte do seu crescimento e aprendizagem enquanto crianças, tendo sido necessário haver uma adaptação e uma gradual e naturalmente mais lenta aplicação das mesmas às actividades individuais e da sociedade. Além disso, há diferenças entre as imigrantes e nativos quanto à linguagem utilizada.
Este enquadramento é essencial, uma vez que as reflexões que se seguem podem ser condicionadas pela posição que temos em relação a estas tecnologias e em relação a estas diferenças, por muitos consideradas de ruptura, entre imigrantes e nativos digitais.

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