sábado, 16 de maio de 2009

Construção do Glossário da Cultura Digital

Nesta actividade tivemos a oportunidade de traduzir para português um conjunto de termos relacionados com a cultura digital. A criação de uma glossário é uma actividade muito importante de construção de conhecimento em grupo. Todos contribuíram com as suas traduções, fruto de pesquisas realizadas em sites, nomeadamente na Wikipédia. Uma das dificuldades dos Imigrantes Digitais, em cujo grupo nos inserimos, é a adaptação ao enorme conjunto de termos relacionados coma utilização da tecnologia no dia-a-dia, quer sejam relacionados com a Internet, quer sejam relacionados com software ou hardware. As novas formas de comunicação evoluem a um ritmo tal, que as diferentes culturas e línguas não dão resposta de adaptação aos novos termos que surgem e cujo uso se generaliza a uma velocidade naturalmente superior à evolução da língua escrita e falada. Assim, esta actividade contribuiu para uma melhor apropriação de vocabulário que de outra forma não seria tão eficaz.

Nativos Digitais e Imigrantes Digitais

Nesta actividade tivemos a oportunidade de reflectir sobre dois textos de Marc Prensky, relacionados com dois conceitos: nativos digitais e imigrantes digitais.
Esta actividade, sendo a primeira, teve uma importância acrescida, pois permitiu-nos tomar consciência sobre quais as competências digitais dos jovens actuais. Os jovens actuais possuem competências ao nível da utilização das novas tecnologias, competências essas que desenvolveram desde muito cedo nas suas vidas. Os jovens utilizam aparelhos electrónicos desde a pequena infância e estão habituados a viver com estas novas tecnologias. Possuem assim um conjunto de competências naturalmente adquiridas, pois nasceram na era da "tecnologia para todos". Quando falamos em jovens, não abrangemos com esta expressão todos os jovens, mas uma percentagem significativa de jovens. O acesso a aparelhos de televisão, ao cinema, à música, aos telemóveis, à Internet, é hoje um acesso muito globalizado, pelo que estamos a falar de um grupo muito significativo de jovens. Estes são assim designados como "nativos digitais". Em contraponto, aqueles que apenas já na sua fase adulta, tiveram contacto com as tecnologias globais demonstram formas menos naturais para lidar com as mesmas. São os "imigrantes digitais". Estas tecnologias não fizeram parte do seu crescimento e aprendizagem enquanto crianças, tendo sido necessário haver uma adaptação e uma gradual e naturalmente mais lenta aplicação das mesmas às actividades individuais e da sociedade. Além disso, há diferenças entre as imigrantes e nativos quanto à linguagem utilizada.
Este enquadramento é essencial, uma vez que as reflexões que se seguem podem ser condicionadas pela posição que temos em relação a estas tecnologias e em relação a estas diferenças, por muitos consideradas de ruptura, entre imigrantes e nativos digitais.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Introdução

O e-portefólio foi o instrumento de avaliação proposto na unidade curricular de Medias Digitais e Socialização do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia que, no momento em que escrevo esta mensagem, frequento na Universidade Aberta.
Pretende-se colocar neste blogue um conjunto de reflexões realizadas nas actividades propostas nesta unidade.
Foi escolhida a ferramenta weblog para a elaboração do portefólio, uma vez que, pelas suas características, permite uma interacção que contribui para uma permanente reflexão e actualização e permite a inclusão de um conjunto vasto de recursos e de conteúdos de natureza diversa.

Paulo Azevedo